Como a chuva

Isaías 55.10-11 Almeida Revista e Corrigida 2009 (ARC)

10 Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, 11 assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei.

A chuva tem um propósito específico, molhar a terra, fazer brotar a semente, prosperar e dar o crescimento, enfim, chuva é vida  para toda espécie de vida.
   Aqui a Palavra de Deus é comparada a chuva que produz o efeito esperado dela, não se pode impedir a chuva, nem sua missão de molhar, assim como não é possível impedir a Palavra de agir para o devido fim, seu propósito; seja ele curar, seja salvar, seja consolar ou santificar, entre tantos propósitos da Palavra e suas atuações é bem verdade que não há nada impossível e nem criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar (Hebreus 4.13). Quando me deparo com a carta aos Hebreus 4.12 fico maravilhado com o poder da Palavra; o escritor declara  que ela é viva, ou seja, a Palavra tem vida própria, e algo vivo se movimenta, cresce, exercita uma ação, se alimenta, mostra sua força, sua capacidade, a Palavra de Deus cumpre todas essas funções, além disso, ela é eficaz, pois tem o poder de produzir por si só um efeito poderoso e efetivo, comparada a uma espada de dois fios, a Palavra é mais penetrante, capaz de divisar a alma do espírito, onde o homem jamais conseguiu chegar, onde ressonância ou qualquer exame, por mais sofisticado que seja consegue revelar; juntas e medulas, também é apta para discernir os pensamentos e as intenções do coração, concluímos que, seja o que for que estejamos pensando, não é está oculto aos olhos daquele que detém o poder da Palavra, seja qual for a intenção do coração, não está encoberta aos olhos daquele que faz uso da sua Palavra.

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